Newsletter Laurel Junho 2025
- Pablo Feron
- 27 de jun.
- 5 min de leitura

Aconteceu na Laurel
Boas Vindas aos novos associados
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Palácio Nacional da Ajuda
É com enorme orgulho que damos as boas-vindas ao Palácio Nacional da Ajuda como novo associado da Laurel.
Símbolo incontornável da história e do património nacional, o Palácio representa o melhor da herança cultural portuguesa. A sua integração na rede Laurel reforça o nosso compromisso com a excelência, a autenticidade e a valorização das instituições que elevam a identidade do país.

As marcas são as pessoas / Maria João Bahia
Nome: Maria João Bahia
Data de Nascimento: 10 de Maio de 1962
Cargo na Marca: Fundadora, Directora Criativa e Joalheira
Formação: Curso de Ourivesaria, com formação prática nas oficinas de Manuel Alcino, no Porto, e Raúl Ferreira, em Lisboa. Frequência do curso de Direito na Universidade de Lisboa nos primeiros anos da sua formação académica.
Como define a sua Marca?
A marca Maria João Bahia é a expressão da minha forma de ver o mundo. Cada peça que crio nasce de uma emoção, de uma história ou de uma memória. Combino metais nobres e pedras preciosas com um design que procura ser intemporal, sempre com uma forte componente artesanal. É uma marca portuguesa, feita com rigor, sensibilidade e paixão, onde tradição e contemporaneidade convivem em equilíbrio.
O que é para si a Laurel?
A Laurel é, para mim, um reconhecimento precioso. Um tributo a quem faz, a quem cria, a quem constrói com autenticidade. É uma celebração do talento nacional e uma valorização daqueles que, com dedicação, dão forma ao que é nosso.
Uma frase para definir Portugal:
Portugal é um país de luz, de herança rica e de mãos que sabem transformar o saber em arte.
Uma frase para definir Excelência:
Excelência é fazer bem — com alma, com exigência e com verdade — em cada detalhe, todos os dias.
Vamos conhecer a marca Arroz bom sucesso
O Arroz Bom Sucesso, marca da Orivárzea S.A. (fundada em 1997), é um arroz 100% Português. A sua génese vem da união e sabedoria de Orizicultores, os 10 fundadores da empresa, sendo neste momento 40 acionistas. Pelo profissionalismo do projeto, foram contratados profissionais para melhor perceber, controlar e certificar todo o circuito, desde o campo até à mesa dos consumidores e profissionais. Pela mais valia que se conseguiu dar ao arroz e à sua qualidade, o projeto foi crescendo e tornou-se num projeto sustentável para os seus acionistas e para a valorização da produção nacional, conseguindo assim ganhar dimensão. Conta, neste momento, com cerca de 50 colaboradores.
Toda a produção é na Lezíria Ribatejana (onde detemos a 1ª marca com denominação de Indicação Geográfica Protegida de arroz), o nosso arroz Bom Sucesso utiliza apenas uma variedade por tipo de arroz, o que lhe confere uma uniformidade em termos de cozedura e sabor.
Há 13 anos consecutivos que somos eleitos, entre as marcas de arroz, a Escolha do Consumidor.
As nossas marcas estão sob as normas da Produção Integrada, Certificado pela Sativa. A marca Bom Sucesso é ainda a única marca na Europa que tem o seu produto certificado em termos de qualidade e de segurança alimentar.
A Orivarzea aposta na diferenciação, na qualidade e na segurança alimentar e por isso trabalha sob um plano HACCP Certificado e FSSC 22000.
O Saber Fazer Português / Quinta da Côrte
A Quinta da Côrte é uma das mais emblemáticas do Douro, principalmente pela sua localização, vinhas velhas e por manter a tradição dos muros pintados.
Até ao ano de 2013, esteve sempre na mesma família com o propósito de produção de uvas e alguns lotes de vinhos do porto.
Philippe Austruy adquiriu a Quinta da Côrte com o objetivo de produção própria de vinhos DOC-Douro e Porto mantendo-se fiel á sua filosofia de respeito pelo Terroir e pelas características da região.
Numa área total de 30ha, entre vinha e olival, a Quinta da Côrte distribui-se ao longo da encosta variando a altitude entre os 100 e os 300m.
Da vinha, 50% é vinha velha com mais de 70 anos e mais de 100 castas diferentes plantadas todas misturadas. As restantes são vinhas mais recentes entre 30 e 35 anos e já mecanizáveis.

Querendo ser diferenciador também nos seus produtos, Philippe Austruy pediu à sua equipa técnica para produzir apenas categorias especiais de vinhos como, Côrte Branco, Princesa Reserva Tinto, Quinta da Côrte Grande Reserva Tinto, não fazendo exceção nos vinhos do porto, produz em quantidades limitadas Porto Tawny 10, 20 e 30Anos, e apenas em anos excecionais LBV (Late Bottled Vintage) e Vintage.
Destaco o Artífice Flávio Rodrigues responsável pelas vinhas da Quinta da Côrte, pois para produzir vinhos de qualidade não basta ter um bom terroir, é preciso um acompanhamento diário e uma grande dedicação para tudo ser feito nos momentos certos.
Marketing / Porquê é imprescindível Adaptar os conteúdos ao estilo dos Canais.
Vivemos numa era em que o conteúdo reina, mas o que muitos esquecem é que não basta ter algo relevante para dizer, é preciso saber como dizê-lo e onde dizê-lo. Cada conteúdo tem que ser pensado para o meio em que vai passar.
Televisão: ainda é consumida de forma passiva, com tempo e atenção reservados para os intervalos. O espectador aceita ver uma história com começo, meio e fim, com uma construção mais narrativa e emocional. Marcas que trabalham bem este canal entendem que ali o espectador está disponível, ainda que em segundo plano.
Redes sociais como Instagram, TikTok ou YouTube Shorts, o utilizador não espera ser interrompido, ele procura activamente estímulo, deslizando sem parar. O "scrolling" tornou-se o novo desporto oficial. E isso exige uma outra linguagem: mais directa, mais pessoal, mais "in your face". Um rosto a falar para a câmara gera muito mais retenção do que uma sequência institucional ou uma peça gráfica.
Nos primeiros 3 segundos o utilizador decide se fica ou se continua a deslizar. Neste contexto, uma abertura morna, poética ou demasiado elaborada é sentença de invisibilidade. A clareza vence o conceito.
LinkedIn, onde a expectativa é de conteúdo profissional, alinhado com temas de negócio, carreira, liderança e inovação. Conteúdos excessivamente pessoais, memes ou narrativas emocionais mal calibradas geram ruído e, muitas vezes, até rejeição. Aqui, a linguagem tem de ser sólida, mas não rígida; empática, mas não intimista. E sobretudo, respeitadora do tempo e do intelecto de quem lê.
Adaptar a linguagem ao meio é uma questão de formato e de respeito. Respeito pela plataforma, pelo público e pelo próprio conteúdo. Um grande conceito pode falhar se não souber vestir-se para o contexto certo.
Quem comunica bem, adapta-se. Quem insiste em falar igual em todo o lado, está só a falar consigo próprio.
Pablo Feron
Inspiração
A campanha Nomade da Chloé é um exemplo claro de como uma marca de luxo pode criar uma ligação emocional autêntica com o seu público. Em vez de se apoiar no estatuto, no produto ou na celebridade, a campanha aposta numa linguagem sensorial e íntima, feita de luz, paisagem, movimento e introspecção.
Com uma estética boho e cinematografia crua, acompanhamos uma mulher que não se define por lugares, mas por experiências. A sua viagem não é geográfica, é interior. A câmara acompanha-a de perto, quase como num documentário, e a voz em off transforma o perfume num espelho da identidade: errante, sensível, livre.
Este registo emocional, subtil, poético, pessoal convida à identificação com um estado de espírito. É uma campanha que não impõe, escuta. E essa escuta emocional transforma-se em vínculo.
Ao invés de vender um perfume, Chloé oferece uma ideia de mulher, é este tipo de conteúdo que constrói lealdade emocional e eleva a marca de produto a significado.
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